Futuro da tecnologia está na gestão e na governança

Governança e gestão são a base do futuro da tecnologia aliada ao negócio, e isso significa que é necessário um olhar crítico dos gestores, não apenas em formas positivas de ver o futuro, mas em formas mais realistas e pessimistas.

A Tecnologia da Informação sem a devida organização pode ser comparada a um caminhão desgovernado.

Traçar panoramas das atividades com otimismo, realismo ou pessimismo, pode parecer algo fora do quadrante, mas permite que um grupo se atualize ou se prepare para problemas e questões que pegam a grande maioria dos gestores de calças curtas.

Quando falamos de governança e de frameworks em geral, não podemos ter uma visão simplista dessa magnífica forma de organizar a realidade cotidiana.

Os frameworks são flexíveis, e isso nos permite moldar soluções como jogos de montar para uma criança. Um bom gestor deve desmontar o PDCA e remontar a sua simples realidade, adaptando cada um dos ciclos e formas à necessidade da corporação.

O ciclo PDCA, também chamado de ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua de uma organização ou trabalho.O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo, na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.

O mais interessante desse rico material é o que muitos dizem e comentam sobre o que é o ciclo de PDCA, mas não exatamente como ele funciona, ficando a livre interpretação do gestor.

Planejamento, aplicação, checagem e ação podem ser interpretados de diversas formas, e somente a adaptação e o erro fazem uma boa gestão.Porém, gostaria de fazer um adendo a essa interpretação e adicionar três novas visões ao ciclo de Deming. O ciclo que uso está dividido em três linhas do tempo, sendo a primeira apoiada em uma visão realista que se baseia em dados históricos e base de conhecimento. Uma segunda linha de pensamento vem de uma visão pessoal do mercado e do futuro em escala otimista, com a devida colaboração de cada engrenagem do sistema. A última coloca uma visão pessimista, com todas as dificuldades, sejam financeiras ou departamentais.

Quando usamos as três linhas do tempo, podemos criar planos de ação específicos para cada uma das realidades, permitindo que o gestor não seja pego desprevenido.